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NR33 | ESPAÇO CONFINADO






       As  técnicas  de  imobilização  e  extração  de  vítimas  tem  sido  modificada  ao  longo  dos  anos  com  o
       objetivo de garantir procedimentos que visem maior segurança na mobilidade das vítimas de acidentes.

       Os princípios que asseguram uma imobilização efetiva da vítima de trauma está logo abaixo e será
       elucidado no seguimento desta unidade.

          ▪  Assegurar  desde  o  início  a  estabilização  manual  e  o  alinhamento  da  coluna  cervical,  até  à
              substituição mecânica (estabilizadores laterais de cabeça);

          ▪  Verificar a função neurológica nas extremidades;
          ▪  Aplicar um colar cervical, preferencialmente de duas peças, adequado ao tamanho da vítima;

          ▪  Imobilizar o tronco antes da cabeça;
          ▪  Evitar o movimento do tronco da vítima para cima ou para baixo, no dispositivo de imobilização;

          ▪  Evitar  o  movimento  do  tronco  da  vítima  para  a  direita  ou  esquerda,  no  dispositivo  de
              imobilização;
          ▪  Evitar o movimento anterior do tronco da vítima, no plano;

          ▪  Assegurar  que  a  imobilização  torácica  não  inibe  a  excursão  torácica  ou  provoca
              comprometimento ventilatório;
          ▪  Imobilizar eficazmente a cabeça de modo a que esta não se mova em qualquer direção, incluindo
              rotação;

          ▪  Proporcionar, se necessário, o preenchimento do espaço sobe à cabeça;
          ▪  Manter a cabeça numa posição neutra e alinhada;

          ▪  Assegurar que nada inibe ou dificulta a abertura da boca, por parte da vítima;
          ▪  Imobilizar os membros inferiores de modo a que estes não se movam, mesmo nas situações em
              que o plano é lateralizado;

          ▪  Manter a bacia e os membros inferiores numa posição neutra alinhada;
          ▪  Assegurar  que  os  membros  superiores  estão  imobilizados  ao  plano  ou  tronco  de  forma
              adequada;
          ▪  Assegurar que a imobilização não compromete a circulação distal em qualquer membro;

          ▪  Reavaliar  a  vítima  na  sequência  de  qualquer  movimento  brusco/inusitado,  que  possa
              comprometer uma lesão instável da coluna, enquanto o dispositivo de imobilização é aplicado;
          ▪  Efetuar todo o processo de imobilização num espaço de tempo adequado;

          ▪  Reavaliar a função neurológica nas extremidades.

       Essas indicações descritas e enumeradas são técnicas realizadas com o intuito de prevenir e minimizar
       as lesões mais comuns em acidentes, assim as técnicas de colocação de colar cervical e imobilização
       em prancha ou qualquer outro plano duro deverão ser consideradas sempre que exista alguns dos
       seguintes traumas.






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