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forma confiável e produtiva. A mudança da forma com que foi realizada causou o rompimento da tubulação de by-
pass após dois meses de operação, gerando uma grande explosão em nuvem com danos em um raio de 13 km.

SEVESO (Itália): o reator, no qual era produzido o tetraclorofenol, liberou uma nuvem tóxica de dioxina, na
sequência de uma reação exotérmica inesperada. A mistura de produtos químicos que tinha sido deixada
erroneamente no reator reagiu espontaneamente gerando calor e energia suficiente para causar uma reação plena.
Acredita-se que a produção foi paralisada no meio de um ciclo, pois nenhum processo estava em andamento. Como
essa reação química ocorreu quando a instalação estava fechada para o fim de semana, não havia operadores de
produção para acionar o sistema de água de refrigeração e a reação química exotérmica ficou sem controle, subindo
a pressão perigosamente. A sobrepressão ocasionou a abertura da válvula Vent, dando origem “vazamento”, pois
a descarga dessa válvula era feita diretamente para atmosfera ao invés de para um local seguro como um vaso de
contenção.

KIELLAND (Noruega): um dos principais braços horizontais de sustentação da estrutura se partiu, causando outras
rupturas que adernaram a plataforma num ângulo de 35º. A ruptura ocorreu devido a uma trinca por fadiga, talvez
iniciada por falha na solda da estrutura. Problemas na cadeia de comando e fracasso no lançamento das baleeiras
impediram que a maior parte dos trabalhadores fosse salva antes da estrutura quebrar e da plataforma adernar
por completo (123 dos 212 homens a bordo morreram). O acidente ocasionou importantes alterações nos padrões
de estabilidade, características de movimento, manobrabilidade, portas estanques e resistência estrutural no
Código de Unidades Móveis de Perfuração Offshore (MODU).

BHOPAL (Índia): ocorreu o entupimento de linhas com sujeira e um operador iniciou o procedimento injeção de
água para limpeza. A água foi impedida de escoar no sentido original, devido à sujeira acumulada, retornou no
sentido inverso e começou a se espalhar por toda a tubulação, chegando ao interior de um dos tanques de
armazenamento de gás metil isocianato (MIC). A reação exotérmica originou o Cianeto de Hidrogênio (HCN), gás
extremamente letal. Todos os sistemas e equipamentos de segurança falharam ou foram desligados dias antes de
acontecer a tragédia (indicadores de pressão dos tanques, o sistema de refrigeração dos tanques, purificador de
gases).

SAN JUANICO (México): um vazamento de gás, devido à ruptura de uma tubulação de 8 polegadas de diâmetro
que transportava o gás de uma das esferas para os reservatórios cilíndricos, ocasionou uma série de explosões no
depósito de gás liquefeito de petróleo (GLP) que destruíram completamente a estrutura, que tinha 11.000 metros
cúbicos de propano liquefeito e gás butano. A fonte de ignição direta foi o “flare”, instalado inadequadamente ao
nível do solo pois, no entendimento da empresa, dado a força dos ventos no local, a instalação do “flare” a uma
altura mais elevada comprometeria a sua eficiência. Isto devastou a cidade. Mais de 500 pessoas morreram, e
milhares sofreram queimaduras graves.

HENDERSON (Nevada, EUA): Cerca de 4.000 toneladas de combustível de foguete em sua maioria perclorato de
amônio, um oxidante usado no combustível sólido dos propulsores dos foguetes do STS, o sistema do Space Shuttle
explodiu. O desastre (sete explosões, duas grandes e cinco menores tirou duas vidas), feriu 372 pessoas.

PIPER ALPHA (Mar do Norte): Foi um erro de operação que ocasionou um vazamento de gás através de dois flanges
cegos (subdimensionados), causando incêndio e explosão. Devido a falha de uma bomba, o operador trocou
inadvertidamente a bomba pela sua reserva, sem saber que sua válvula de alívio de pressão havia sido removida
para manutenção (falha na passagem de turno e na sistemática de liberação de trabalho). Enquanto a plataforma

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